sexta-feira, 6 de julho de 2007

Juventude do PPS pede afastamento de Renan Calheiros e fim do "circo de horror do Congresso"


Brasília - Num protesto de cerca de meia hora em frente ao Congresso Nacional, representantes da Juventude Nacional do PPS pediram hoje (6) afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado pelo Conselho de Ética por denúncias de ter contas pessoais pagas por um lobista da construtora Mendes Jr. Havia cerca de 70 pessoas, segundo a Polícia Militar.Os manifestantes levaram faixas de protesto contra a corrupção e cantaram "boi, boi, boi; boi da cara preta; pega o Renan que tem medo de careta". Mas a atração principal foi Pintada, uma bezerra de um ano e três meses que chamou a atenção de fotógrafos e turistas.Para comprovar rendimento suficiente para pagar pensão de R$ 12 mil à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, o presidente do Senado afirmou que, nos últimos quatro anos, lucrou R$ 1,9 milhão com a venda de 1.700 cabeças de gado.O gado que Renan Calheiros disse ter vendido é, na verdade, de corte. Quem alegou ter comprado uma bezerra foi o ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), que justificou dessa forma o empréstimo de R$ 300 mil contraído junto ao empresário Nenê Constantino, da companhia aérea Gol.Suspeito de envolvimento no desvio de R$ 2,2 milhões do Banco de Brasília (BRB), Roriz preferiu não correr o risco de ter o mandato cassado e renunciou ao cargo antes de ser comunicado pelo Conselho de Ética de que seria aberto processo para investigar as denúncias.O presidente da Juventude Nacional do PPS, Maico Vieira, disse que a manifestação teve como objetivo mostrar que "uma parte grande da juventude brasileira está descontente com o circo de horror que acontece no Congresso Nacional, onde a corrupção é nota de imprensa todos os dias". Os estudantes participam, na cidade, do 50º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começou hoje e vai até domingo.Quanto ao processo contra o presidente do Senado, o Conselho de Ética não deve encerrar a investigação antes de 45 dias, na opinião de um dos três relatores do caso, Renato Casagrande (PSB-ES). O Conselho não vai funcionar se o Congresso entrar em recesso em julho.','').replace('','') -->
Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil

Um comentário:

Manoel Almeida disse...

kkk, e quem diria q voltaríamos a guerra contra o sarney?